Diretor de Dragon’s Dogma 2 diz que viagem rápida é para jogos entediantes – Wg Android

Diretor de Dragon’s Dogma 2 diz que viagem rápida é para jogos entediantes

Dragon's Dogma 2
Créditos: Capcom

Jogos de mundo aberto contam viagem rápida, e isso já é praticamente um padrão. Para o diretor de Dragon’s Dogma 2, deixar o jogador pular todo um trecho, indica que o trajeto da viagem não é divertido e isso é culpa dos desenvolvedores.

Em entrevista ao IGN, Hideaki Itsuno, que tem revelado bastante detalhes de Dragon’s Dogma 2 recentemente, defendeu a importância de um jogo ter um trajeto preenchido com coisas interessantes para serem feitas.

“Apenas tente. Viajar é chato? Não é verdade. Só é um problema, porque seu jogo é chato. Tudo o que você precisa fazer é tornar a viagem divertida”, disse o diretor do jogo.

“É por isso que você coloca coisas nos locais certos para os jogadores descobrirem, ou encontrarem métodos de aparições de inimigos que criam experiências diferentes a cada vez, ou forçam os jogadores para situações repentinas, onde eles não sabem se os 10 metros a frente são seguros ou não”, explica.

Viagem rápida limitada em Dragon’s Dogma 2

Dragon’s Dogma 2 terá viagem rápida. Uma delas, o teleporte, será limitada, já que precisa de um item específico que são difíceis de serem encontrados. Além desse método, existe a viagem por carroça, onde o jogador corre o risco de sofrer uma emboscada no caminho.

Sobre o segundo método, Itsuno dá um exemplo de uma possível situação: “enquanto andar de carroça, você pode encontrar um caminho bloqueado por goblins e não terá escolha e terá que descer e enfrentá-los”.

Dragon's Dogma 2
Divulgação/Capcom

“E enquanto você os enfrenta, um Grifo pode vir voando e destruir toda a carroça com um ataque, o forçando a andar o resto do caminho amaldiçoando o nome dele”, complementa o diretor de Dragon’s Dogma 2.

The Witcher 3 e Elden Ring são bons exemplos

Temos dois exemplos recentes em jogos do mesmo estilo, RPGs de ação de mundo fantasioso aberto, com características que Hideaki Ituso comentou.

O primeiro deles é The Witcher 3 (já tem quase 10 anos, acredita?), que oferece um mundo aberto vivo, cheio de acontecimentos como NPCs para interagir, inimigos que oferecem desafio ali naquele canto, fora as belíssimas paisagens com excelentes efeitos sonoros de natureza e a ótima trilha sonora também.

O outro é Elden Ring. As Terras Intermédias são gigantes e existem muitos segredos em cada canto. Tudo fica mais incrível quando, de um ponto, você consegue avistar e a imensidão e consegue ir lá onde seus olhos veem.

Elden Ring
Imagem: FromSoftware

Ambos os jogos contam com viagem rápida sem restrições, mas oferecem mundos tão vivos e intrigantes, que é até um “pecado” deixar tudo isso para trás em detrimento de uma experiência rápida e direta.

Pode ser que a Capcom entregue algo do tipo em Dragon’s Dogma 2, ou quem sabe, até melhor. Teremos que esperar até o dia 22 de março, quando o jogo sai para PC, PS5 e Xbox Series X|S, para sabermos.

Via: VGC

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