Jogos como serviço (GaaS) não caíram muito no agrado dos jogadores, mas essa tendência deve só aumentar. Segundo um levantamento da emprese de pesquisa Griffin Gaming Partners, 95% dos entrevistados na pesquisa revelaram que trabalham ou trabalharão em um jogo do tipo.
A entrevista foi feita com 537 estúdios de games em todo o mundo. Aqui é importante ressaltar que esse número é referente a estúdios em si, e não desenvolvedores. Além disso, a empresa responsável entende jogos GaaS como sendo aqueles com uma cadência regular de atualizações.
Desse total, 66% afirmam algo que não chega a ser novidade quando falamos de jogos como serviço, que é o fator longevidade com jogadores gastando nesses títulos com o tempo, algo que, para eles, significa ter sucesso.
Desenvolvimento de jogos como serviço
O relatório da pesquisa diz que o tempo de desenvolvimento de um jogo tradicional é entre dois e três anos, enquanto jogos como serviço levam mais de cinco anos. Suicide Squad: Kill the Justice, por exemplo, levou quase 7 anos para ser feito.
Diferente do desenvolvimento tradicional, a produção de um jogo como serviço “é um estado constante de planejamento e ajustes aos parâmetros do jogo para melhorar a experiência do jogador, enquanto criam e entregam novos recursos para adicionar valor”.
Segundo o levantamento, os estúdios focados nesse tipo de jogo tem agendas de atualizações semanais ou a cada cada duas semanas. Já atualizações com novos conteúdos costumam acontecer a cada quinzena ou uma vez por mês.
“No contexto de desenvolvimento de games, que tipicamente levam múltiplos anos, as agendas de produção de jogos como serviço estão se movendo em alta velocidade”, afirmam os responsáveis pela pesquisa.
Um dos casos mais conhecidos e recente de jogo como serviço que não deu certo aconteceu com Marvel’s Avengers, lançado em 2020. O formato não agradou, entre outros aspectos, o que levou o jogo a ser descontinuado e até retirado das lojas três anos depois.
O mais recente título expressivo lançado como GaaS é Suicide Squad: Kill the Justice League, que chegou na sexta passada (2) para PC e a atual geração de consoles.
O modelo de jogos como serviço é bastante comum entre títulos mobile e vem ganhando cada vez mais espaço nos consoles e PC. Seria algo irreversível? Uma tendência que veio para ficar na indústria? O que você acha?
Via: Games Industry
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