Call of Duty: Warzone 2.0 – Wg Android

Call of Duty: Warzone 2.0

Por sua natureza muito competitiva, na melhor pegada mundo cão, os jogos battle royale não tendem a ser sobre fazer amizades com as pessoas que você conhece. Mas com sua grande reformulação 2.0, Call of Duty: Warzone fez alguns esforços admiráveis para nos inspirar a trabalhar juntos, comunicar e socializar, mesmo enquanto lutamos para ser os últimos sobreviventes. Algumas de suas outras novas ideias não compensam tão bem, como o novo mapa relativamente ok e seu sistema de mochila. Porém, mesmo que você deixe tudo isso de lado, a introdução de um excelente novo modo PvPvE é motivo mais do que suficiente para reunir um esquadrão e voltar para Warzone por boas partidas. Afinal, a verdadeira tela da vitória pode ser apenas os amigos que fizemos ao longo do caminho

A primeira nova ideia social instigante é que você pode realmente recrutar jogadores inimigos para seu time em lobbies baseados em esquadrões se perder um companheiro de equipe. Esta é uma maneira inteligente de dar a times enfraquecidos ou retardatários que estão sozinhos uma chance de lutar e manter mais pessoas investidas em uma partida por mais tempo. Também é divertido fazer amigos em um battle royale, embora seja uma ideia que pode funcionar melhor no papel do que na prática. A maioria das pessoas ainda tende a abrir fogo logo de cara, então ainda não consegui convencer ninguém a se juntar ao meu time. Todavia, o simples fato de poder tentar é uma novidade divertida por si só.

O modo Unhinged Trios ainda permite que você convide até seis pessoas para fazer parte do seu time no meio da partida, o que faz jus ao seu nome no caos que isso cria (os trios desequilibrados). Na verdade, o que poderia criar – muitas pessoas realmente não parecem querer jogar com seis pessoas em um time e muitas vezes simplesmente não trabalham juntas. Pelo visto, todos levamos a sério quando nossos pais nos disseram que você não pode confiar em ninguém na internet, e as pessoas jogam Unhinged Trios como trios normais. Ao menos a mecânica de jogo real de ser um simulador de construção de esquadrão foi um pouco decepcionante quando ninguém realmente queria participar desse aspecto.

Novos lugares para explorar

O novo campo de batalha, Al Mazrah, é um mapa interessante de se explorar graças às suas muitas cidades cheias de edifícios para saquear e 18 pontos de interesse, que vão desde uma fortaleza literal a aeroportos, e até uma cidade mineira. Dito isso, os vastos trechos de terreno entre esses locais emocionantes não são tão variados, e me senti como se estivesse apenas a olhar para muitos cenários de areia e bege enquanto percorria o mapa. É compreensível que Al Mazrah é uma visão realista de uma região com cidades e áreas industriais espalhadas por toda parte, contudo o fato dos edifícios e casas nessas cidades se parecerem e a mesma paleta de cores ser aplicada em todo o mapa torna a aparência menos bela em muitas outras arenas atuais do battle royale. Apex Legends e Fortnite, por outro lado, têm terreno extremamente variado (e até clima), particularmente com Apex’s World’s Edge que contém neve, lava e paisagens urbanas espalhadas em um único mapa.

No entanto, Al Mazrah é o maior mapa que Warzone já viu, ao permitir acomodar confortavelmente 150 jogadores, além de possir algumas novas passagens de água que permitem viajar de barco ao lado de veículos terrestres e aéreos. Essa abertura de opções de viagem pela água é interessante, porque significa que você nem sempre é forçado a pegar um carro ou a tentar pegar um helicóptero de um local extremamente exposto. Também nos dá mais opções de rotas de fuga, especialmente porque as hidrovias fazem curvas diferentes no mapa das estradas.

Gostei da reviravolta de ter que observar constantemente o mapa e mudar meu movimento de maneiras menos previsíveis.

As áreas entre cada aglomerado de prédios são bem abertas e realmente demonstram o quão grande é o mapa quando você está a pé e tenta correr de um local para outro. Isso poderia ter sido um problema, mas com a maneira como o Warzone 2.0 retrabalhou o círculo cada vez mais estreito, não é um grande problema. O Warzone original tinha um único círculo seguro tradicional; no 2.0, agora há uma chance daquele círculo se dividir em três espalhados pelo mapa, o que força você a lutar até o mais próximo para sobreviver. Os três círculos então se fundem em um nos minutos finais de uma partida, e força os sobreviventes entre os três grupos isolados a finalmente se enfrentarem em uma área. Esta é uma abordagem nova e única para o formato battle royale, e gostei da reviravolta de ter que observar constantemente o mapa e mudar meu movimento de maneiras menos previsíveis. Melhor ainda é quando minha equipe e eu encontramos bons edifícios para nos agachar e tentar pegar os retardatários que não estavam prestando atenção nas divisões.

Gulag 2.0

Warzone 2.0 também trouxe uma nova visão do modo Gulag (local para onde você vai quando é eliminado da partida principal), no qual você pode ser emparelhado com um inimigo aleatório em uma trégua temporária, para então terem que se ajudar em busca de uma segunda chance na vida. É algo inteligente, no entanto a comunicação com seu companheiro de equipe aleatório não é exatamente consistente, e pode transmitir uma sensação de estar em uma batalha 1×2. Além disso, se você for para o Gulag e descobrir que há apenas um outro jogador lá, muitas vezes você não consegue entrar em uma partida completa do Gulag – simplesmente sendo enviado de volta para o campo de batalha. De qualquer forma, esse novo sistema é interessante.

No entanto, uma mudança divertida no Gulag é que você não precisa necessariamente derrotar todos os jogadores inimigos para voltar à partida. Em vez disso, todos podem se unir para derrubar um Carcereiro Juggernaut, controlado pela IA do game e que pula na arena após certo tempo. Se vocês vencerem, todos os que ainda estiverem vivos podem se retornar. Alternativamente, você pode continuar a tentar uma limpeza completa da equipe inimiga conforme o caos se instala – e previsivelmente, na maioria das vezes as pessoas optaram pela opção sanguinária de matar uns aos outros na esperança de um renascimento egoísta. Também já tivemos partidas em que o Carcereiro eliminou o último jogador inimigo, o que permitiu nosso retorno. Essa nova variação do Gulag certamente tem alguns momentos bastante divertidos quando funciona corretamente. Esperançosamente, com o tempo, talves seremos capazes de vermos pessoas se unindo contra o inimigo comum com mais frequência.

Mantenha seus amigos próximos e mantenha seus inimigos no bate-papo de proximidade

Uma das melhores novas adições no Warzone 2.0 é o chat de proximidade. Este permite que qualquer pessoa que chegue perto o suficiente ouça suas comunicações de voz. Essa é uma experiência definitivamente divertida e sorrateira, que você não tem com frequência em battle royales. Foi possível, por exemplo, ouvir uma equipe no prédio ao lado discutindo como eles poderiam ouvir eu e meu companheiro de equipe saqueando equipamentos, o que revelou a localização deles, enquanto na versão anteior eles poderiam chegar sem que tivéssemos percebido. Warzone sempre teve comunicações de morte, onde você ouvia o microfone do jogador inimigo logo após matá-lo, algo que já era uma maneira divertida de se deleitar com a derrota alheia. No entanto, o bate-papo por proximidade realmente muda isso de uma maneira totalmente inovadora e ainda mais divertida.

O bate-papo por proximidade tornou toda a experiência do Warzone muito melhor

O bate-papo por proximidade é uma daquelas mecânicas que não acreditávamos que causaria alguma mudança em um FPS ou battle royale, mas que tornou toda a experiência do Warzone muito melhor. Como o Warzone é crossplay, às vezes você pode ouvir pessoas jogando sem saber com seus microfones abertos em seus controles quando você se aproxima deles. Também ouvimos algumas conversas divertidas com inimigos, simplesmente conversando casualmente, onde tivemos a oportunidade de se intrometer nas conversas, ou lançando brincadeiras divertidas enquanto tentamos caçar uns aos outros – como o clássico, “perdeu! perdeu! dropa todo o equip e grana senão morre!”, o que deu certo! E sim, deixamos a vítima partir com sua vida. Também é permitido alguns momentos realmente engraçados em que as pessoas são criativas e, digamos, se passam por motoristas de táxi para jogadores hostis em uma trégua temporária e trocam dinheiro por passeios pelo mapa. Sério!

O bate-papo de proximidade realmente fez Warzone parecer um campo de batalha animado com o lembrete constante de que os jogadores contra os quais você está lutando são outros humanos. Sem falar que passou um quê de “realidade” para as partidas, onde você pode tentar inovar na comunicação nos momentos em que perceber que há mais alguém por perto. Claro, isso nem sempre significa que essas interações serão ótimas – ouvimos comentários de mau gosto e certas conversas que preferiria não ter. Entretanto, na maioria das vezes, é uma opção divertida para ativar se você estiver interessado em ser social ou ouvir quando os inimigos estão por perto para obter uma pequena vantagem.

A necessidade de loot para poder atirar

Algo que podemos discutir foram as novas mochilas para loota do Warzone 2.0. Elas permitem que você carregue mais itens sem sacrificar a munição e o espaço da placa de blindagem. Certamente é uma escolha ousada para Call of Duty, porque o sistema de mochilas em camadas semelhante do Apex Legends tem sido um tópico de debate controverso entre essa comunidade – em vez de ter que encontrá-los como pilhagem, devemos apenas ter mochilas maiores em queda ou ser capaz de criar um de forma consistente?

Ter slots limitados em uma mochila é um pouco irritante.

Depois de jogar com esse sistema no Warzone 2.0, houveram momentos de frustração quando ficamos sem munição ou placas de armadura, porque não tínhamos como carregar o suficiente com a mochila padrão e não encontramos uma caixa de reabastecimento de munição ou de suprimento de armadura para ter como reserva. Anteriormente, o gerenciamento de munição e inventário não era realmente um problema, pois você podia apenas coletar a quantidade máxima para cada tipo e preencher automaticamente seu equipamento tático e letal também. Ter slots limitados em uma mochila é um pouco irritante, especialmente agora que, para saquear itens específicos, você precisa clicar no que está saqueando. Digamos que uma caixa ou mochila caída de um inimigo surge, daí é necessário clicar individualmente no que deseja pegar ou trocar, o que retarda o processo de saque e pode significar uma morte agravante se você estiver olhando a mochila de um inimigo e de repente precisar trocar de arma ou munição. Se você olhar pelo viés de que isso também deixou as coisas mais “realistas”, sucesso. Realmente, passa essa impressão. Porém, é inegável que isso torna a jogabilidade um tanto mais lenta, o que pode parecer um retrocesso em relação ao Warzone original para muitos (opiniões divididas aqui no time), onde antes você podia simplesmente atropelar as coisas, saquear rapidamente e prosseguir com o jogo.

Além disso, os coletes de armadura foram alterados para que você obtenha apenas duas placas de armadura ao cair, o que lhe força a partir em busca de um colete de três placas de maior valor apenas para ser protegido na capacidade máxima.

Uma coisa boa sobre essa mudança é que, quando você atinge um inimigo, obtém uma indicação de qual armadura ele está usando: os marcadores de acerto azuis revelam que um inimigo tem o colete de duas placas e o roxo indica um colete de três placas. Isso fornece mais informações enquanto você toma a decisão em frações de segundo sobre como deseja abordar o inimigo – se eles tiverem equipamentos melhores do que você, uma retirada rápida pode ser uma melhor ideia naquele momento, por exemplo.

Um sistema de ping revisado finalmente levou Warzone mais para perto dos outros battle royales.

Um sistema de ping revisado finalmente levou Warzone mais para perdo dos outros battle royales, algo que estava bem atrasado. Agora temos uma roda inteira de opções de como você gostaria de mostrar onde estão os inimigos, o que permite jogar sem ter que estar no chat de voz. Esse sistema é bastante útil para apontar especificamente onde vimos um inimigo, ao tocarmos duas vezes no botão de ping. Destacar um inimigo com um ping ao vivo, onde o ping se move com um inimigo marcado por um curto período de tempo, é definitivamente útil e bom de usar. Sem falar que essa é a melhor forma de evitar ser ouvido no bate-papo de proximidade, além de funcionar como uma tática furtiva – lembra quando dissemos que existem outras formas de se comunicar quando você perceber que existe alguém por perto? Essa novidade apenas melhorou a jogabilidade do Warzone 2.0.

Apesar de tudo o que foi melhorado, a interface geral do usuário do Warzone 2.0 deixou a desejar, especialmente porque as coisas parecem ter sido complicadas sem motivo. Os desbloqueios do armeiro funcionam ao progredir em uma nova árvore genealógica de armas chamada Plataformas. Você precisa atingir níveis de armas específicos dentro de uma plataforma para desbloquear novos receptores, armas em sua linha. Por exemplo, se você desbloquear o M4, poderá abrir a guia de progressão e ver que tem duas pistas para desbloquear o 556 Icarus ou o FTAC Recon. É muito visualmente confuso, para nós que já jogávamos Warzone no passado, embora felizmente não seja um grande negócio no geral, pois você ainda desbloqueia armas muito rapidamente apenas ao jogar Warzone 2.0 ou o novo modo DMZ. Na verdade, DMZ tem se mostrado a melhor opção para desbloquear e nivelar armas, pois é possível pegar qualquer arma e nivelá-las apenas por tê-las em seu loadout.

Deus abençoe o DMZ!

O DMZ leva Warzone para além da multidão real de batalha tradicional enquanto Call of Duty assume um modo de extração. Sem dúvida inspirado pelo sucesso de jogos como Escape from Tarkov, DMZ tem fortalezas abastecidas com grandes grupos de NPCs localizados ao longo do mapa que você pode se infiltrar, o que evita que as rodadas pareçam que faltam tiroteios – e, claro, há um servidor de até 66 jogadores ou 22 equipes humanas de três homens competindo pelos mesmos alvos. É uma mudança de ritmo muito divertida e revigorante entre as rodadas do battle royale.

Como também acontece em Al Mazrah, descobri que a DMZ é uma ótima maneira de explorar e se familiarizar com suas localizações. Ele também tem seu próprio conjunto de missões de facção que você pode concluir para conquistar pacotes de XP e recompensas adicionais, como projetos de armas, cartões telefônicos, skins de operador e outros. Você pode selecionar até três missões por vez das facções: Legion (a dificuldade mais fácil de concluir), White Lotus (dificuldade média) e Black Mous (dificuldade difícil). É muito divertido criar estratégias com colegas de equipe sobre quais missões poderíamos trabalhar para concluir juntos, pois toda a equipe pode ajudar – se a missão exigir que você destrua seis veículos, qualquer pessoa em sua equipe pode destruir um veículo e isso contará para sua conclusão. Sistemas de missão como esse são muito bons para adicionar o efeito replay e direção a um modo PvPvE, já que esse formato às vezes pode ficar obsoleto sem nenhum objetivo claramente definido.

DMZ tem se mostrado a melhor opção para desbloquear e nivelar armas.

Voltamos para o DMZ devido a ser tão fácil apenas entrar na fila e jogar, sem todo o compromisso de uma partida battle royale completa de 25 a 30 minutos – também amamos o BR, mas às vezes você só quer uma ação mais rápida. Você controla a duração da correspondência, pois pode optar por extrair a qualquer momento ou tentar aguardar o tempo final de extração no final. Mesmo que não fosse possível uma extração, o que resulta da perda os itens coletados não há desanimo, pois a experiência de DMZ com seu esquadrão é muito divertida por si só. Ser capaz de correr, explorar e atacar os inimigos da IA em Al Mazrah é uma nova pausa nas táticas de sobrevivência do battle royale. Você pode respirar, se divertir e se concentrar em completar missões para obter recompensas que compartilha em sua conta Warzone, em vez de sempre tentar ser a última pessoa em pé. Essa progressão compartilhada em particular realmente nos encorajou a dedicar mais tempo à DMZ sem o sentimento de estar negligenciando os desbloqueios da Warzone.

Com base na fundação já sólida do Warzone original, Warzone 2.0 é uma atualização positiva do modo battle royale de Call of Duty, mesmo considerando algumas desvantagens. Seu novo mapa não é o mais emocionante (além de ser o maior já trazido para Warzone), porém grandes adições, como chat de proximidade e um sistema de ping atualizado, mudam as coisas e trazem nova vida à luta pela sobrevivência. E embora adicionar mochilas como equipamento adquirível possa desacelerar a busca de loot em geral, a nova abordagem do Gulag cria alguns momentos memoráveis se você conseguir convencer seus companheiros prisioneiros a se unirem contra um inimigo comum para o bem maior. E, como um bônus extra, o novo modo de extração DMZ revitaliza Warzone, ao apelar para pessoas que podem não querer suar em partidas completas de battle royale todas as vezes, contudo que ainda querem nivelar armas e ter um gostinho rápido dessa luta pela sobrevivência.

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