Infelizmente a BGS 2023 não foi recheada de games ainda não lançados, mas pra nossa sorte um dos games que estamos mais ansiosos pra ver estava por lá: S.T.A.L.K.E.R. 2: Heart of Chornobyl achou um cantinho para chamar de seu dentro do estande da Alienware, e tivemos a oportunidade de jogar o game e bater um papo com os desenvolvedores.
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Nosso papo foi com Kulyk Yevhenii, produtor de S.T.A.L.K.E.R. 2, e está disponível no vídeo. Também tivemos a chance de jogar uns 10 minutos do game em um trecho bem delimitado. Começando pelas impressões, jogar S.T.A.L.K.E.R. 2 me trouxe um sentimento: preocupação. O game tem lançamento estimado para o começo do ano que vem, ou seja, não está longe de chegar para o Xbox Series e também no PC. Mas o gameplay que eu tive foi de um jogo muito mais cru do que eu gostaria de ver.
Como a jogatina foi no estande da Alienware, não estávamos mal servidos: joguei em um Aurora R15 equipado com um Core i9-13900K e uma RTX 4070 Ti. Temos algumas críticas a este PC em nossa análise, mas garanto que performance não faltava na nossa máquina. Ou não devia faltar.
O gameplay foi feito na configuração gráfica máxima, segundo o próprio Yevhenii, mas na tela o que eu vi foi um uso extremamente pesado do DLSS para melhorar a performance, gerando inclusive aquele artefato de pontilhamento nas bordas típico do abuso da técnica de upscaling. O resultado final era uma imagem bem diferente dos trailers de gameplay já divulgados, com gráficos de cair o queixo. Definitivamente não sai nem um pouco impressionado com o que estava na tela.
Sei que o game ainda não está finalizado, e como o próprio Yevhenii destaca na entrevista, o desenvolvimento está justamente na fase de polimento e otimização, mas eu não consigo deixar a performance de fora de minhas impressões porque o jogo rodou com tantos engasgos que eles impactaram na experiência. Os stutterings sempre me deixavam na dúvida se eu estava atirando mal, se a mecânica de FPS é que será cruel ou se é simplesmente os travamentos que estão fazendo minhas balas “não pegarem” nos inimigos.
Na nossa demo pude encontrar outros stalkers e bater um papo, além de entrar em confronto com um grupo em uma base no meio da Zona. Minha impressões são mistas sobre isso. Os NPCs se mexem esquisito e tem aquela aura meio artificial, bem no estilo de como vemos em Starfield, mas em contrapartida a inteligência artificial é interessante nos combates. Grupos de inimigos vão buscar cercar o jogador, tentando atacar de múltiplas direções, flanquear o jogador e até pegá-lo pelas costas. Não sei se é a dificuldade do jogo ou a dificuldade de rodar o jogo, mas parece um jogo que vai ser desafiante.
Já deu para sentir um pouco do clima de tensão do jogo, misto da exploração de um lugar cheio de anomalias que te matam instantaneamente, trechos de alta radiação que você precisa evitar e criaturas horríveis que povoam a Zona.
Vamos torcer que os próximos meses façam bem para o game e que as otimizações façam ele chegar lisinho até o seu lançamento, estimado pro primeiro trimestre de 2024. S.T.A.L.K.E.R. 2: Heart of Chornobyl chega para PC, Xbox Series S, Series X e também será um game dia 1 no Xbox Game Pass.
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